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Showing posts from May, 2019
O Dia Mundial do Tripulante Hoje é o Dia Mundial do Tripulante. Não fazia a mínima ideia de que havia um dia dedicado às pessoas que saltam com mais dois parceiros ao mesmo tempo. Pensava que isso era só estúpido. Dado o meu passado como tripulante, gostava que houvesse mesmo um dia dedicado a essa profissão. Ah, é hoje... Falar do Dia Mundial do Tripulante estimula em mim alguma saudade particularmente positiva. Para quem não sabe, fui comissário de bordo durante pouco mais de seis anos, experiência profissional que adorei. Porque aprendi imenso enquanto profissional, cresci imenso enquanto pessoa mas, acima de tudo, vivi muito e bem. Não estão a imaginar o que é andar no centro de Chicago, bêbado que nem cornos, às 5 da manhã, depois de uma grande noite de copos. Já viveram isso? Nem eu, nunca estive em Chicago. Bolas, gostava mesmo de ter ido a Chicago. Mas fui a muitos outros sítios do mundo. Dos que mais gostei foi Telavive. É um dos meus três destinos preferidos. Is
A Marta Quando me despedi, em Janeiro de 2018, para me poder dedicar a tempo inteiro à comédia, senti o apoio de imensas pessoas. De forma mais ou menos intensa, porque me dou, naturalmente, mais com algumas pessoas do que com outras, todos me ajudaram a crescer enquanto artista, comediante mas, acima de tudo, enquanto homem. A nível humanístico, agradeci e vou sempre agradecer o apoio que recebi. E esse apoio veio através de força e através de crítica, factor que assume contornos mesmo essenciais para estar sempre a crescer. Assim como gosto de agradecer muito as palavras de força e motivação, também aprecio essas vozes críticas. Se melhoro com elas, empenho-me mais. Se me empenho mais, evoluo. Se evoluo, cresço.  De entre as pessoas mais importantes para a minha vida, claro que tenho que mencionar a minha namorada, Marta. Foi e é, sem dúvida, dos suportes mais fortes. A Marta tem sido impagável. Impagável mesmo. Porque ninguém pagava nada por ela. Raios partam a miúda.
Sérgio Conceição e a aversão à derrota Depois de uma final tão dolorosa para o Sporting como a do ano passado, jogada apenas alguns dias após aquela invasão ao seu centro de treinos, o clube conseguiu ganhar a Taça de Portugal deste ano. E isso é que devia ser mais importante. Mas não, isso é na peida. Mais importante que o vencedor da prova, foi a atitude do treinador do Porto, em recusar falar a Frederico Varandas. Mas até tem alguma lógica em se ter falado mais disso. A bem da verdade, e comprovado e aprovado pela ética jornalística, o divórcio vende mais que o casamento, a doença que a cura e a morte, essa então bem mais, que a própria vida. E, neste caso, o mau perder mais que a vitória. Sérgio Conceição é um perfeito exemplo disso. Não sabe perder. E se soubesse, estaria bem mais perto dos treinadores de maior craveira nacional. E nem falo sequer das suas aptidões técnico-tácticas, que são óbvias. Falo mesmo da sua atitude, por vezes mais importante para o sucesso d
Apelo ao universo feminino Este texto é particularmente dedicado às mulheres. E representa um apelo a vocês, senhoras.  Eu respeito toda a vossa vontade mas, vá lá meninas, se não querem ter sexo connosco, digam logo. Não inventem desculpas. Está bem que nós somos bicéfalos e respondemos muito mais às solicitações da nossa cabeçita de baixo mas, mesmo parecendo coelhos e a querer pinar sempre, merecemos honestidade. É que as vossas desculpas fazem-nos sentir pior do que ouvir um não. "Ah, dói-me a cabeça..." Esta é das mais famosas. Só dá vontade de dizer: "Está bem filha... a minha também me dói..." Não digam isto. É pior para nós, que vamo-nos deitar com a sensação de que não conseguimos pinar porque não temos Brufen em casa. E duros, ainda por cima. "Ah, doem-me os dentes..." Uma vez disseram-me isto. Mas nessa vez sim, era muito provável que lhe doessem mesmo os dentes porque eu dei-lhe um murro nos dentes porque ela me disse que lhe doía a cab
As pessoas que dizem metade das asneiras Tenho estado a observar e a ponderar sobre um comportamento específico: os gajos que só dizem metade das asneiras. Isto é gente que, ao dar com o dedo mindinho do pé na ponta da cama, com toda a força, em vez de dizer: "Foda-seeee!", diz: "Daseeee!" Ou quando chamam nomes a alguém, em vez de vociferarem: "Seu filho da puta!", chamam: "Da puta!" Isto é um total desrespeito pelos palavrões. Os palavrões merecem mais. Merecem ser ditos na sua totalidade. Eu fico a pensar: porquê? Porra, se é para dizer palavrões, que seja até ao fim. Já que têm a conotação que têm, temos mais é que os dizer. E de forma sentida. Não há nada mais maricó que ficarmos a meio deles. Isso tira completamente o lado selvagem da coisa. É como cagar e o bajolo vir sem cheiro. A principal componente que confere o lado selvagem ao cagar é o cheiro. E se o nosso pequeno rebento castanho vem sem o seu cheiro característico... mau. Mal
Mensagem de boas-vindas Pessoal, bem-vindos ao primeiro post do meu blog! Após as páginas de Facebook, Instagram e Youtube de O Gajo do Bigode, criei agora a versão em blog. Assim, poderão acompanhar as minhas ideias, teorias e todas as formas pelas quais me poderei expressar ;) Espero que todos se divirtam neste blog, é precisamente esse o objectivo que eu tenho.  E espero que o acompanhem, agradecendo muito que o façam!  Vão encontrar de tudo, aqui. Mas coisas interessantes, dado que não faria sentido descrever-vos propriamente o local onde estou agora e do que me está a acontecer. Acho que não seria agradável para vocês imaginarem o meu cão a defecar mesmo ao meu lado, ainda por cima no meu próprio quarto e, oh que giro!, com o seu rabo estrategicamente posicionado na direcção da minha almofada. Ah e estou a ver que é na almofada onde eu durmo todos os dias! Esqueci-me de agradecer muito também ao meu cão que, através daquele movimento das patas, como que a querer t